terça-feira, 30 de novembro de 2010

Korpiklaani divulga capa do novo disco.

Os finlandeses do Korpiklaani divulgaram detalhes do novo álbum "Ukon Wacka", que refere-se a antigas festas pagãs de sacrificio.O álbum será lançado na Europa no dia 4 de fevereiro pela Nuclear Blast.
Seguem o set list e a capa:

01. Louhen Yhdeksäs Poika
02. Päät Pois Tai Hirteen
03. Tuoppi Oltta
04. Lonkkaluut
05. Tequila
06. Ukon Wacka
07. Korvesta Liha
08. Koivu Ja Tähti
09. Vaarinpolkka

sábado, 27 de novembro de 2010

Autopsy - The Tomb Withing(2010)


Os americanos do Autopsy estão de volta após quinze anos sem um novo álbum. The Tomb Withing é na verdade um EP lançado pela banda para dar um “gostinho” aos fãs, sendo que o álbum em sí está prometido para o ano que vem.
Captaneado por Chris Reifert(vocal/bateria),Danny Coralles e Eric Cutler(guitarras) e o mais novo membro Joe Trevisano(baixo,vindo do Abscess); O Autopsy coloca no mercado um álbum honesto,cru e old school que agradará os fãs da banda; contando não só com um death metal veloz e maligno, mas também com passagens de puro Doom Metal das antigas.Se prepare por gritos enlouquecedores e perturbadores!
Em meio ao caos gerado pela motosserra começa The Tomb Within com um grito maníaco de Chris.Seu vocal carrega fúria, aumentando o poder dessa música, com muitas passagens; iniciando muito rápida, indo para um momento mais doom e voltando para a parte rápida. Para os que gostam de gritos, urros e a crueza típica da banda.
Riff arrastado dá os ares para My Corpse Shall Rise, sem dúvida uma das mais trabalhadas do EP, os gritos de Chris são insanos, porém não deixam de ser um tanto hilários, o cara grita tanto e de uma forma tão arrastada que parece que vai explodir!Ótimos riffs de puro headbang e solos caóticos movidos a muitas alavancadas são os pontos altos da música. Destaque para Chris que domina todas as formas de cantar agressivamente, ora gritando, ora em gutural.
Em seguida temos Seven Skulls, provavelmente fazendo alusão a tantos outros clássicos com o número sete estampado, levando totalmente o espírito old school, não só na produção. Mais uma vez é possível destacar as mesmas características nessa música, embora todas as músicas sejam diferentes, elas meio que se conectam com as mesmas características.
A acelerada Human Genocide é sem dúvida um prato cheio para circle pits e headbanging, com certo tom de Motorhead e Venom, influencias obvias para as bandas de sua época. Finalizando o EP vem Mutant Village, a mais arrastada e mais longa do álbum, puro doom metal. O vocal gutural de Chirs toma um tom totalmente sombrio e mal. A música segue em andamento mais lento e arrastado, indo para um momento mais rápido ao final.
Após a espera de quinze anos dos fãs da banda, esse EP veio para mostrar que o estilo da banda permanece no old school. Esperamos agora o lançamento do CD, já previsto para 2011, Macabre Eternal.

sábado, 20 de novembro de 2010

Novo videoclipe do Halford

Poucos dias após a resenha, saiu o videoclipe da música Like There's No Tomorow, do mais novo álbum do Halford: Made Of Metal.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Halford - Made Of Metal (2010)


O Metal God chega com mais um lançamento. Após o questionável Winter Song (2009), Halford lança seu quarto álbum: Made Of Metal, mostrando que ainda tem muita lenha para queimar. A banda hoje conta com Rob Halford, Roy Z(guitarra), “Metal” Mike (guitarra), Mike Davis (baixo) e Bobby Jarzombek (bateria).
O álbum começa com a excelente Undisputed, com peso e velocidade a música destaca aos ouvidos de primeira, Halford mostra uma voz um pouco mais contida nessa faixa, contudo, Halford esbanja sentimento em sua voz, como sempre. Ótimo trabalho nos riffs e solos, bem como o refrão muito cativante.
Não perdendo a velocidade vem Fire and Ice, que é até mesmo mais acelerada do que a anterior. Refrão muito legal se não fosse a voz dobrada que para mim,soou um pouco desnecessário.Ótimo solo, bem virtuose, algo que já se deve esperar dessa grande dupla de guitarrista já renomados.
Made of Metal começa com Halford cantando com um efeito na voz que já me fez desconfiar do que poderia vir felizmente a música toma um rumo muito legal, embora não seja um grande destaque. Os riffs poderiam ser um pouco mais trabalhados.
Speed of Sound vem com um ótimo riff inicial, acompanhado por Rob soltando bem mais a voz, lembrando bem mais os tempos de Judas Priest. Speed of Sound tem um quê de Painkiller (1990), especialmente da faixa Between The Hammer and The Anvil; ouça o refrão das duas, lembra bastante. Afora essa semelhança, a música é um grande destaque, com ótimos riffs, solos e refrão pra sair cantando.
A introdução de Like There's No Tomorrow me lembrou imediatamente a faixa Rock Hard Ride Free do álbum Defenders Of The Faith (1984), alias, fica quase impossível ouvir outro trabalho do Halford sem compará-los aos trabalhos com o Judas Priest. Like There's No Tomorrow segue de uma forma muito própria; Rob já ataca mais com os agudos nessa faixa, com um desempenho ótimo o Metal God mostra que sua voz permanece aquecida para o trabalho após tantos anos de uso. Ótimo final da música que vai aos poucos finalizando do jeito que começou.
Till the Day I Die foge um pouco do que estava sendo proposto até então. Num tom mais rock and roll e com a voz de Rob por momentos, irreconhecível. Digamos que seja um pouco estranho essa música, até nos agudos Rob mostra certa deficiência (apenas nessa faixa, que fique claro), e não há nada de especial no quesito guitarra, valendo mais pela letra.
Em um momento hard rock, We Own the Night da um tom mais alto astral, embora seja um tema já recorrente em muitas bandas, inclusive no Judas, a música anima com ótimos riffs e passagens que enriquecem muito a música. Rob mais uma vez canta com o coração, muito sentimento e propriedade. Destaque para o belíssimo solo e uma pegada certeira na bateria.
Heartless lembra bem os tempos de Judas, tanto pelos riffs como pela estrutura geral da música, exceto pelo refrão que alias é bem forte e transmite uma emoção sem igual, experimente colocar o volume no talo nessa parte. Hell Razor começa com uma levada de bateria (um solo para dizer a verdade) lembrando a intro de Stargazer do Rainbow, demonstrando mais uma vez a técnica de Bobby Jarzombek. Rob joga ainda mais agudos nessa faixa e o baixo de Mike Davis se faz muito presente, dando além de peso, um tom mai apurado de técnica para a música que conta ainda com solos dobrados de muito bom gosto.
Num clima mais pop chega a faixa Thunder and Lightning; com um toque mais simples na estrutura da música, é um ótimo descanso, entretanto não traz nada de novo ou ao menos interessante aos ouvidos.Destaque mais uma vez aos solos virtuosos da formidável dupla.Completando o clima mais relax do disco, vem a faixa Twenty-Five Years, com intro no piano e tudo que uma balada metal tem direito!Ótimo refrão, Rob exprime uma emoção incrível nessa faixa, aliado com uma dobra espetacular de guitarras. Uma das faixas que mais gostei!
Após relaxar com as últimas duas faixas pude ouvir uma música matadora, só podia ser “Matador”; bumbo pulsante junto com riffs energéticos, essa música te bota para banguear novamente. Coloque seu headfone e divirta-se com o bumbo dando um murro em seus tímpanos. Embora eu tenha pensado que o rumo da pancadaria estava assegurado com “Matador” vem I Know We Stand a Chance que leva um tom mais tradicional, meio que balada também.
Se você está afim de banguear e pular novamente já toque de faixa e vá direto para a EXCELENTE The Mower; é aqui que Rob ataca com tudo nos agudos, relembrando os tempos do Fight, fechando com gutural. Em termos de instrumental, riffs cavalgados, partes velozes intercalando com momentos de andamento moderado, solos absurdamente técnicos, bumbo e baixo pulsantes; resumindo: não só a melhor do álbum como também a que em minha opinião demonstra o que todos os músicos fazem de melhor.
Made Of Metal com certeza deixa para trás o último álbum de Halford, embora ainda não seja possível contar com um álbum cheio de músicas vorazes como os primeiros, já é possível perceber a preocupação de Halford em manter-se naquela linha já esperada pelos fans. Contudo não acredito que esse CD seja tão imperdível, com exceção para a faixa The Mower.

Track List:
01. Undisputed
02. Fire and Ice
03. Made Of Metal
04. Speed Of Sound
05. Like There¹s No Tomorrow
06. Till The Day I Day
07. We Own The Night
08. Heartless
09. Hell Razor
10. Thunder and Lightning
11. Twenty-Five Years
12. Matador
13. I Know We Stand A Chance
14. The Mower

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Novo videoclipe do Death Angel

Para aqueles que leram a resenha e sentiram falta do clipe agora já pode se deliciar com o vídeo da música Truce do mais novo álbum Relentless Retribution.

Logo mais estaremos com novas resenhas, tempo está apertado este mês.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Circle ll Circle - Consequence Of Power(2010)



A banda Circle II Circle criada em 2001 pelo vocalista Zak Stevens (ex-Savatage), lança agora seu quinto álbum chamado “Consequence of Power”. Contendo em seu line up Paul Michael Stewart (baixo), Andy Lee (guitarra) e Johnny Osborn (bateria), a banda coloca no mercado um dos plays mais legais do metal melódico deste ano e sem dúvida um dos melhores da banda.
O álbum abre com a excelente “Whisper In Vain” que possuí ótimos riffs e uma “cozinha” forte. Destaque logo de cara para Zak que é um dos vocalistas que mais admiro, com uma voz poderosa e única. Ouça o refrão arrasador com Zak soltando a voz para valer num riff com uma pegada meio hard rock. Pura Energia!”Consequence Of Power” é outro grande destaque!Começo de puro Power metal, veloz e com um tema de guitarras dobradas de muito bom gosto. As paradinhas a lá thrash para entrar no refrão (ótimo por sinal, lembrando alguns momentos de Watching In Silence de 2001), foram muito bem sacadas dando aquela expectativa. Solo exuberante e virtuoso de Andy.
Riff de baixo gordo e pulsante inicia “Out Of Nowhere”, sendo ela com um andamento mais cadenciado, mas sem perder o punch. Refrão mais uma vez fantástico. Preste atenção ao final da música: voz e violão fazendo o refrão que cresce até o clímax com todos os instrumentos. Em “Remember” é possível destacar o pedal duplo na cara e Zak que além de ser ótimo cantando, escreve ótimas letras. Lá pro meio da música vem uma passagem para banguear, antes de um solo arrasador de Andy, que se mostra extremamente hábil e de bom gosto, tanto para seus solos como para riffs.
“Mirage” tem uma pegada mais hard rock e com a entrada da voz vai para um tom mais “sabbathico” e com certo groove. Ótima letra!A pegada mais Power metal e acelerada volta com “Episodes Of Mania”, com direito a arpejos distorcidos de guitarra juntamente com a voz de Zak que nos leva ao clima do Rush na época do Hemispheres. Outro refrão matador para ouvir e já sair cantando e curtindo essa grande música.
Com saudades do Savatage?Ouça “Redemption” e relembre o riff célebre da “Hall Of The Mountain King” do álbum homônimo de 1987,porém a recordação para por ai,visto que Zak baniu de basicamente todo o álbum os teclados(presentes no grupo também até então), provavelmente buscando uma nova identidade e o restante da música ser totalmente diferente.Destaque para o solo de Andy que mais uma vez esbanja técnica e qualidade,fiquei realmente impressionado com esse cara.
O piano se faz presente em “Take Back Yesterday”, abrindo a música de forma muito interessante, piano sozinho dando a deixa para a banda entrar. Talvez a música mais “suave” do álbum, dando um descanso (de certo modo) para o ouvinte. É nesse clima de descanso que surge “Anathema” que francamente é a mais “sem sal nem açúcar” do álbum; vale aqui um comentário: a produção não está entre as melhores, tendo problemas no timbre do solo da guitarra e principalmente da bateria, um som abafado que dificulta em algumas partes ouvir os instrumentos, especialmente a caixa da bateria que some com o pedal duplo. Embora esse problema afete todo o disco, acredito que não comprometeu esse espetacular álbum.
 Finalizando, a meu ver, com chave de ouro, vem “Blood Of an Angel” que é sem dúvida uma das mais belas canções que já ouvi de bandas do estilo. Embora seja uma balada (se é que isso é problema), ela é extremamente trabalhada e com peso na medida certa. Com introdução de piano acompanhado por um belíssimo solo de guitarra, “cozinha” consistente e Zak com seu timbre perfeito para a música, aliados a um ótimo refrão e letra fazem dessa música uma obra prima!
Para fechar essa resenha além de elogiar mais uma vez esse CD, gostaria de dizer que não é possível entender como uma banda tão competente, com uma discografia tão boa e músicos de alta qualidade está ainda meio que no anonimato. Ouça e comprove o valor desse álbum e dessa banda e aprecie essa capa muito legal, embora não muito bem acabada.


Track List:
Whispers In Vain
Consequence Of Power
Out Of Nowhere
Remember
Mirage
Episodes Of Mania
Redemption
Take Back Yesterday
Anathema
Blood Of An Angel


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Foi encontrado uma medula óssea para Nergal!

Pelo site oficial da banda polonesa Behemoth, o vocalista/guitarrista Nergal(Adam Darski) finalmente encontrou um doador de medula óssea.Nergal está internado a cerca de três meses no hospital fazendo todo o tratamento possível para que possa receber a medula sem que haja a possibilidade de não obter bons resultados.A cirurgia ocorrerá o mais rápido possível.Em nota, Nergal agradece ao apoio de todos os fãs.
Quem tiver um bom polonês pode conferir o post de Adam:
Nergal's Post
Resta torcer para que tudo dê certo e que logo Nergal volte no pique que estava, com turnês e lançamentos fantásticos.
Ai o clipe de uma das músicas do último álbum:

domingo, 7 de novembro de 2010

James Labrie - Static Impulse (2010)






Por: Mauu
James Labrie, vocalista da banda Dream Theater , lança seu segundo álbum solo que foi lançado em Setembro 28, 2010.Com participação de Peter Wildoer (Baterista / Backing Vocal Gutural - Darkane,Pestilence) , Matt Guillory (Tecladista e Backing Vocal) , Marco Sfogli (Guitarra) , Ray Riendeau (Baixista).Static Impulse é um álbum que contém uma sonoridade bem técnica que pode ser de grande apreciação.
”One More Time” É a faixa de abertura que contém uma introdução bem complexa , que em pouco tempo ganha peso com grande variação de vocais pela parte de James, e em um certo momento de descanso da musica vem um solo de Ray(Baixista), logo em seguida é a vez de Marco que faz um solo energizante.A próxima faixa é “Jekyll Or Hyde” que por sua vez nao fica para trás com uma riffagem um pouco mais simples mas com ótima qualidade, com grande peso e até vocais em gutural por parte de Peter que não só representa em sua voz como faz um belo trabalho na bateria.
Em “Mislead” A história é um pouco diferente, a vez agora é de Matt que faz sua introdução de teclado juntamente com Marco, é uma musica mais tranqüila porém de grande qualidade, as riffagens são de grande apreciação , podemos encontrar até mesmo por parte de Peter um “Blast Beat” nos minutos finais da música , sobre minhas observações Marco(guitarra) faz um belíssimo trabalho em seus solos durante a música e Torna “Mislead” uma música energizante.
Agora é a vez de “Euphoric”, uma musica com grande parte melódica, riffs muito bons, por parte dessas observações até lembra um pouco “Dream Theater” .A parte de percussão da música também é cativante.”Over The Edge” já pode ser considerada uma música mais “Pop” contém riffagem mediana, conforme passa um tempo, a riffagens ficam mais trabalhadas, porém não acontece nada de extraordinário nesses 4:21 minutos de musica.
Em “I Need You” a introdução já é de grande apreciação, bem trabalhada e o peso logo aparece depois da intro que continua assim por algum tempo. Peter também participa com seus backing vocals ajudando a música a ganhar peso. ”Who you think I am” , contém riffs muito bons por parte de todos, podemos contar com a presença mais uma vez de Peter em seus backing vocals , e conforme a música se encaminha podemos notar q à “deixas” para ressaltar a riffagem de baixo e bateria que torna a música bem empolgante.”I Tried” em minha visão é uma das musicas mais melódicas / feeling do álbum , é bem tranqüila e no decorrer são poucas as partes que contém riffagem “pesada”, porém isso não descaracteriza e não tira o valor dessa música .
Em “Just Watch Me” presenciamos uma intro por parte de Matt que tem grande participação nessa faixa, é uma música mais comercial mas que contém sua parte melódica cativante e não perde seu valor.”This is War” é a que mais me agradou do álbum todo , com riffagens explosivas , blast beats, viradas de bateria, vocais, é uma música super energizante contém tudo que uma boa música precisa ter , até mesmo sua parte melódica é muito boa de ótima apreciação.”Superstar” tem seus altos e baixos é uma música boa entretanto possui riffagens muito “comercial” e perde um pouco de conceito devido a isso.”Coming Home” É a música mais calma e feeling do álbum todo, com riffagens tranquilas e suaves com passagens melódicas de guitarra e vocais limpos porém de muito agrado.

Track List:
1. "One More Time (Guillory, LaBrie)"
2. "Jekyll or Hyde (Guillory, LaBrie)"
3. "Mislead (Guillory, LaBrie)"
4. "Euphoric (Guillory, LaBrie)"
5. "Over the Edge (Guillory, Sfogli, LaBrie)"
6. "I Need You (Guillory, LaBrie)"
7. "Who You Think I Am (Guillory, LaBrie)"
8. "I Tried (Guillory, LaBrie)"
9. "Just Watch Me (Guillory, LaBrie)"
10. "This Is War (Guillory, LaBrie)"
11. "Superstar (Guillory, LaBrie)"
12. "Coming Home (Guillory, LaBrie)"

Samael com nova música disponível no myspace

O EP "Antigod" será lançado em 19 de novembro e para dar uma prévia aos fãs, a banda deixou no myspace uma das músicas desse EP.Trata-se da música "Antigod" que certamente irá agradar os fãs da banda,com um clima arrastado e sombrio.
Vale ressaltar que o próximo álbum da banda sairá apenas em 2011!
Myspace Samael


Gostaria de aproveitar esse espaço para agradecer a todos que acessaram o blog e nos apoiaram nesse primeiro mês.Mais resenhas e novas matérias ainda estão por vir,aguardem!
I'd like to use this part to say that the whole crew are grateful for all the people that had supported us in this first month of existence.We're working for new stuff now!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Firewind - Days Of Defiance(2010)

Por Danilo



  A banda grega fundada pelo mais novo virtuOzzy, Gus G. (guitarra), lança “Days of Defiance”. Com Apollo Papathanasio (vocais), Michael Ehre (bateria), Petros Christo (baixo) e Bob Katsionis (teclados e guitarra), o grupo flerta com diversos estilos musicais neste álbum, que passam por diversas vertentes do metal até chegar a um som mais pop e comercial.              
   A música de abertura, “The Ark of Lies”, começa com uma abertura de violão e synths curta, mas sombria e de muito bom gosto. Em poucos segundos, a música ganha peso e assim se mantém, com passagens de teclado, riffs alternando melodia e peso, vocais enérgicos e ritmo acelerado. Em seguida, “World on Fire”, que mantém peso para não deixar ninguém desanimar. Começa com um riff matador e empolgante e, assim como a faixa anterior, alterna entre momentos de peso e tensões melódicas garantidas por Gus e Bob. Em ritmo menos acelerado que “The Ark of Lies”, a faixa segue com peso até o fim. Os solos são o ponto alto da música, onde Gus e Bob esbanjam técnica e velocidade e finalizam em uma belíssima dobra de guitarra e teclado.
  “Chariot” dá sequência ao álbum com um clima mais épico, sustentado por Apollo e Bob. O refrão conta com coro afinadíssimo ao fundo. Solos melindrosos de Gus e Bob esbanjam virtuosismo. “Embrace The Sun” tem um ar predominantemente mais pop do que se espera de uma banda de Power Metal. Em meio a esse clima no mínimo desencantador, frases prontas são despontadas por toda a faixa. “The Departure” é um prelúdio excepcional onde o grandioso Bob deixa sua técnica escorrer pela ponta de seus dedos. O fundo musical nos dá uma sensação de estar viajando pelo espaço. Muito boa essa introdução!
  Após 44 segundos cósmicos, o ouvinte volta à Terra com “Heading For The Dawn”, esta que mostra um Power Metal bem acelerado. Após os vocais com um estilo bem épico, guitarra e teclado fazem uma pequena conversação por solos, tudo com muita categoria e alto nível. Para acalmar os ânimos e deixar os ouvintes mais enérgicos e radicais um pouco desapontados, vêm “Broken”, que segue uma linha super comercial de som, com letras medíocres e tudo mais. Nem mesmo o solo consegue salvar a música, sendo muito convencional para os padrões de Gus G. Próxima!
  Ainda com intro de violão com um toque melancólico que inclusive me fez lembrar os fados portugueses, é a vez de “Cold As Ice”. O peso da banda toma conta em poucos segundos. Senti falta de um teclado na música. (Nota: poucas são as bandas com tecladistas que eu tolero. Menos ainda são as que gosto!)        Na sequência, “Kill In The Name Of Love” vem para atender aos pedidos daqueles que estavam com saudade do som sintético dos teclados. Gus e Bob exprimem muito feeling em temas executados em conjunto e separadamente.
  “SKG” incia-se com um clima de tensão, reforçado pela guitarra de Gus em um tema, que em questão de segundos é acompanhado pela banda inteira. A tensão é substituída pelo solo sensibilizante de Gus. O clima de tensão é restaurado por Bob, que também executa um solo em meio a toda a agonia do tema. Guitarra e teclado duelam intensamente de forma contagiante. Até sobram brechas para baixo e bateria se exibirem um pouco. A farra do tema principal é retomada e é concluída com um frenético breakdown de notas. Dessa vez, Apollo ficou no banquinho tomando uma água.
  Depois de um descanso, Apollo volta na faixa “Losing Faith”. A intro soa muito pop. Foi muito difícil segurar a vontade de excluir essa faixa do review, principalmente após a decepção com “Broken”. A faixa também me desapontou no quesito Lyrics. Letras com termos clichês. Gus G teve uma curta aparição solo e Bob sequer teve um solo. “The Yearning” vem na sequência, com um riff de peso significativo na abertura. A música segue com riffs percussivos e um vocal que transmite certa sensação de desespero. Na sessão de solos da faixa, Gus G faz muito bem sua parte. Bob consegue confundir os menos habituados ao som do teclado, fazendo parecer que o solo seja proveniente de uma guitarra .
  Para fechar “Days Of Defiance”, “When All Is Sad And Done” começa com melancolia de sobra, que vai sumindo no fade out, dando vazão ao som de uma bateria em ritmo frenético, acompanhada por todos os instrumentos. A faixa apresenta contrastes entre partes de som limpo e partes com distorção. O teclado permanece a música inteira apenas com a função de ambiência.
  O álbum foi definitivamente marcado pelo ótimo desempenho de Gus G. e Bob Katsionis. O baixo manteve-se na sombra de todos os outros instrumentos, com uma presença menos notável que em outros álbuns (necessita muita atenção para notar que Petros não saiu da banda). Apollo apresentou evolução na voz também, que aparenta ter, pelo menos em estúdio, se acrescido de ganho em comparação aos trabalhos anteriores da banda, o que fica mais a cara do Power Metal. Porém, apesar de ter pensado ser implicância da minha parte, as letras das músicas mostraram-se, de modo geral, abaixo da qualidade esperada. Isso pode ser comprovado observando comentários de fãs ao redor do mundo. Com exceção das faixas “Broken” e “Losing Faith”, “Days Of Defiance” é de muito bom gosto e pode vir a tornar-se um dos clássicos da banda fascinada pelo Fogo, segundo muitos fãs.
Track List:
  1. The Ark of Lies
  2. World On Fire
  3. Chariot
  4. Embrace the Sun
  5. The Departure
  6. Heading for the Dawn
  7. Broken
  8. Cold as Ice
  9. Kill in the Name of Love
  10. SKG
  11. Losing Faith
  12. The Yearning
  13. When All Is Said and Done
                                            

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dimmu Borgir - Gateways



A banda que acaba de lançar seu novo álbum(Abrahadabra),que terá sua resenha feita logo mais,divulgou um vídeo da música Gateways ao vivo que tem participação especial da vocalista Agnete Kjølsrud, que participou nessa música na gravação do álbum.