quarta-feira, 16 de março de 2011

Pick Of The Week: Legion Of The Damned - Descent Into Chaos (2011)

Como o tempo está curto, resolvi abrir essa seção para abrigar alguns comentários rápidos sobre alguns álbuns que não puderam ter uma resenha completa aqui no blog e merecem destaque. Nesta parte também terá grandes clássicos ou até mesmo álbuns menos falados de grandes bandas do Heavy Metal.
Abrindo a seção mostro aqui o novo álbum de uma banda que ainda não conhecia, o Legion Of The Damned. Seu som é um Thrash/Death metal muito potente e cru. Senti falta de um pouco mais de técnica que poderia deixar as músicas mais impactantes e distintas, mesmo assim, é um álbum que é possível ouvir inteiro numa boa. O destaque neste álbum é o vocalista Maurice Swinkels com sua voz gutural rasgada, com influência do Black Metal, e a ótima produção, a cargo do mago Peter Tägtgren (Hypocrisy). Realmente um álbum que vale a pena dar uma olhada. Boas composições e performance dos músicos num tipo de som que pega todos os fãs de Death e Thrash Metal. Músicas como "Night Of The Sabbath", "Holy Blood, Holy War", "Killzone" e "Desolation Empire" certamente farão com que você aperte o play outra vez.




sexta-feira, 11 de março de 2011

Spreading Hate - Nightfall (2009)



A cena brasileira vem revelando nestes últimos anos bandas que tem tudo para cravar seu nome na história; a grande maioria baseia seu som nos anos oitenta ou ao menos flerta com ele, já os paulistas do Spreading Hate apostam num som surgido a não muito tempo atrás lá no velho continente: O death metal melódico. Acredito que a banda seja uma das poucas do estilo aqui no Brasil e tenho certeza que nos representa muito bem, com som de qualidade e grandes composições.
Scythe Of Night abre a demo de forma primorosa. É provavelmente a principal música dos caras, riffs muito bem elaborados e solos virtuosos aliados a marcante voz de Renan Brito (vocal, guitarra). A música carrega muito do som finlandês, seja na técnica quanto na melodia. É possível perceber toques de Children of Bodom antigo e principalmente de bandas como Norther e Kalmah. Porém tudo feito com muita propriedade pelos caras. Ótima música, Renan e Jeff Hita formam uma dupla muito boa e competente nas seis cordas, Eduardo Ayres não fica para trás e faz seu baixo aparecer quando necessário, com linhas inteligentes, trabalhando para a música.
BloodyHeart tem um inicio realmente bonito, arpejos de guitarra limpa usados de maneira muito legal em conjunto com o pedal duplo de Lucas Cassero. Quando as guitarras distorcidas entram nos deparamos com mais uma grande música da banda, uma das minhas preferidas inclusive. Num primeiro momento segue riffs mais cadenciados e um tema muito interessante na segunda guitarra, logo após o ritmo da música cresce com um ótimo riff. Refrão muito legal, seguido com um tema de guitarra, remetendo ao Children of Bodom. Essa música tem muitos riffs e cadencias, ou seja, impossível se cansar dela. Baixo realmente potente e é possível ouvi-lo claramente nesta música. Detalhe para o riff final da música, de muito bom gosto, carregando um ótimo clima e técnica.
Murder abre com blast beats insanos e um ótimo riff, após isso a música toma um rumo mais melódico, com trechos no teclado e riffs cavalgados. Refrão para erguer os braços e cantar, realmente empolgante. Nesta faixa podemos encontrar mais solos virtuosos e de bom gosto, porém devo chamar a atenção na produção, embora seja muito boa para os padrões de uma demo, acho que o timbre da guitarra poderia estar mais na cara, principalmente na hora dos solos, em que é necessário mais destaque. A produção colabora para dar um tom mais intimista nas músicas.
Immigrant Shadow tem um riff inicial bem na linha do Children Of Bodom, principalmente na época do Hatebreeder (1999), alias, essa é a mais COB de todas! riffs empolgantes e ótimas melodias completam o pacote. Música para banguear sem dó! O vocal se aproxima ao de Mikael Stanne (Dark Tranquillity) e os solos são os melhores de todo o trabalho. Excelente música!
Lightning Into Darkness é a última faixa deste play e só posso dizer que a música mantém o alto nível que é apresentado. Essa aqui tem toques de Children Of Bodom, Kalmah e Dark Traquillity, especialmente pela linha de teclado presente. Seu ritmo é mais cadenciado mas com muito peso e ótima melodia, enfim, não achei excepcional, no entanto é uma composição de alto nível e muito honesta, só não figura entre as melhores na minha opinião. Detalhe no solo, deveriam ter regravado, pois os bends sairam um tanto esquisitos, algo que a banda certamente consertará quando lançar seu debut.
Finalizando, só posso dizer meus sinceros parabéns a banda por fazer algo que tem público restrito aqui no país e que apresenta composições tão maduras como estas. Estou ancioso pelo debut dos caras, basta cuidar para que a produção fique melhor e consertar alguns probleminhas que aparecem aqui e acolá. Seguindo essa linha, não irá demorar muito para que estes caras conquistem novas coisas.
Para ouvir, acessem o myspace da banda: http://www.myspace.com/spreadinghate

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cavalera Conspiracy - Novo videoclipe

Saiu o videoclipe da faixa Killing Inside do novo álbum da banda, que será lançado no final do mês de março, cujo título é Blunt Force.
Devo dizer que o som da banda não faz minha cabeça e ,portanto, não achei nada de especial nesta música, ao menos o clipe é bem legal e muito bem produzido, ao passo que possui aquela simplicidade que torna algo bem mais orgânico. O cabelo do Max é a coisa mais nojenta que tem nos dias de hoje!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Destruction - Day Of Reckoning (2011)


Nesses últimos anos, o Thrash Metal vem ficando cada vez mais em alta graças as grandes turnês feitas pelas grandes bandas do estilo (Big Four, Thrash Fest, etc), e certamente graças aos grandes lançamentos destas bandas. Pensando nos últimos álbuns lançados do Thrash mundial, o Destruction com este novo álbum marca seu lugar em meio aos lançamentos das grandes bandas e definitivamente demonstra aos fãs que ainda tem fósforos para queimar e incendia-los com o melhor do Thrash Metal.
Embora seja um bom álbum, D.E.V.O.L.U.T.I.O.N.(2008) passou batido por muitos fãs da banda. Logo, era preciso algo de impacto para mostrar que o Destruction continuava forte. Eis que os alemães lançam o Day Of Reckoning(2011) que é de cara um dos melhores lançados por eles desde a volta de Marcel 'Schmier' Scirmer (baixo, vocal), com músicas que realmente pegam o ouvinte de jeito numa porrada Thrash no melhor estilo da banda. A banda ainda é composta pelo mestre dos riffs, Mike Sifringer e o novato Vaaver, que entrou no lugar de Marc Reign que já estava a nove anos nas baquetas da banda.
The Price já abre o CD de maneira infernal e caótica, sem dúvidas uma das melhores do CD. Tudo que você quer no Destruction está aqui: vocal doentio de Schimier e riffs contagiantes de Mike, além da bateria ultra acelerada desta máquina chamada Vaaver. Destaque lá pro meio da música, um riff de corda solta para quebrar o pescoço, seguido por solos cheios de alavancadas. Refrão típico da banda que faz todos cantar a plenos pulmões.
Hate Is My Fuel é também a música escolhida para videoclipe deste álbum. Outra grande música, riffs no melhor estilo da banda, bateria acelerada e com aquele timbre de sempre (que pode ser um tanto chato ao longo do CD), e Schimier mandando ver no vocal cheio de raiva. Outro refrão para cantar e levantar os punhos no show. Repare no bumbo nesta música, ele simplesmente não para!
Armageddonizer inicia num tom mais cadenciado, perfeito para headbang, acelerando em determinadas partes da canção. Devo dizer que não achei nada de mais nessa música, apesar de contar bons riffs e tudo mais, não é algo que salta aos olhos. Detalhe no refrão que Schimier dobra a voz provavelmente com ele mesmo, criando um tom esquisito na música. Alias, ta ai uma coisa que o Destruction não aprendeu a retirar do seu som, essas dobras de voz, o que torna o som um tanto artificial. Repare instantes após a metade da música o baixo de Schimier se fazendo presente, uma das poucas vezes em que é possível ouvi-lo.
Devil's Advocate é em minha opinião a melhor música do álbum. Nela é possível ouvir todos os instrumentos com clareza, além de possuir riffs excelentes e cativantes, lembrando os primórdios da banda. Música acelerada com refrão marcante cantado com maestria por Schimier. Vaaver mais uma vez surpreende com seu bumbo que nunca para. Detalhe para os solos virtuosos, será que é de Mike? Se for, o cara se superou em termos de técnica, visto que solos nunca foram seu forte. Espero que eles toquem essa música no show aqui no Brasil, sem dúvidas é uma que vai funcionar muito bem ao vivo.
Day Of Reckoning inicia com arpejos virtuosos indo para um riff cadenciado. Outra música boa, porém não tão boa quanto outras presentes no álbum. No entanto, senti que ela está muito bem posicionada no álbum, pois dá certo descanço para o ouvinte, podendo relaxar um pouco o pescoço após tanto headbang. Outro solo eficiente de Mike, após ele, o ritmo da música acelera. Ótimo refrão!
Sorcerer Of Black Magic inicia dando ênfase a voz de Schimier, que aliás lembra bem a voz de Tom Angelripper (Sodom). Após um momento de calma o que é possível perceber nesta canção é a porrada sonora que a banda consegue fazer, tudo regado a ótimos riffs, letra,refrão e bateria poderosa. Outra grande música prepare seu pescoço! Nela é possível perceber que a banda, assim como a grande maioria das bandas de Thrash Metal de sua época, está pegando elementos do metal tradicional, sendo que isso não faz com que a música perca seu poder de fogo.
Misfit tem um riff excelente, cheio de cadências e corda solta, sem dúvida um dos melhores riffs do álbum. Toda a agressividade da banda pode ser percebida nessa música, bem “old school”, com refrão grudento para cantar levantando os punhos. Mike da uma aula de solos eficientes, sem frecuras, estando ali para servir à música. Vaaver numa hora dessas já pode ser considerado uma escolha super certa por parte da banda; grandes viradas desse monstro!
The Demon Is God é liricamente a música mais “old school” desse trabalho. Letra profana de ataque à religião, algo que a banda parecia estar abandonando. E como podemos ver pelo título, está música não mede palavras e mostra totalmente a posição da banda em relação à religião e como ela afeta a vida da nossa sociedade. Músicalmente, o riff inicial é muito legal, utilizando apenas de harmônicos na guitarra, algo muito diferente do que ouvimos por ai. A música segue um tom mais cadenciado com ótimos riffs e refrão que dá vontade de gritar o mais alto possível. Coloque essa música no máximo para atormentar seu vizinho cristão.
Church Of Disgust vem na linha de sua antecessora, ou seja, letra de puro ódio à igreja. A música começa com uma reza e desencadeia numa porrada só, contando com ótimos riffs e uma letra muito bem sacada cantada de forma muito nervosa por Schimier. Refrão grudento que levará o ouvinte a ter as mesmas reações da música anterior. Mais uma vez uma música poderosa com veia “old school”; uma das melhores do CD. Detalhe no final, Schimier manda aqule “uéehr” típico do black metal, o que também demonstra o nojo proposto no título da música.
Destroyer Or Creator mantém o pique do CD, entretanto, se comparada com outras músicas do CD, ela fica num lugar secundário. Prepare-se para acabar com o seu pescoço com tanto headbang nessa faixa, que é mais cadenciada e portanto perfeita para esse tipo de pratica. Ao menos o refrão mantém a mesma linha do álbum: simples e fácil para fazer a galera cantar.
Sheep Of The Regime finaliza este grande trabalho dos caras. Outra música ótima, com riffs inspiradíssimo de Mike, esta música tem boas variações de tempo, indo de algo rápido até algo mais cadenciado. Vaaver destrói nesta música, ótimas viradas e pedal duplo super rápido. Estruturalmente esta música lembra a clássica Life Without Sence (Eternal Devastation – 1986).
Se você tiver a chance de adquirir este CD com a faixa-bônus, ouvirá mais uma bela homenagem feita ao mestre Ronnie James Dio. O Destruction escolheu a clássica faixa Stand Up And Shout do disco de estréia da banda Dio, o clássico Holy Diver (1983). Devo dizer que o cover ficou ótimo, tem toda a pegada Destruction, sem tirar a propriedade que a música original tem, ou seja, este é o que podemos considerar como um cover perfeito. Vale a pena conferir.
Para finalizar, este CD mostra um Destruction potente, fazendo aquilo que os deu a posição que tem hoje em dia (que francamente deveria ser maior). Músicas contagiantes, rápidas e sem firulas, contando com os mestres Schimier e Mike, que estão na melhor fase de suas carreiras, visto que estão desempenhando seus papéis muito bem. Aproveite mais um álbum precioso que for feito nessa nova era do Thrash Metal!

Tracklist:
01 - The Price

02 - Hate Is My Fuel
03 - Armageddonizer
04 - Devil’s Advocate
05 - Day Of Reckoning
06 - Sorcerer Of Black Magic
07 - Misfit
08 - The Demon Is God
09 - Church Of Disgust
10 - Destroyer Or Creator
11 - Sheep Of The Regime
12 - Stand Up And Shout (bonus track)




PS: Descubri que Ol Drake (Evile) participou com solos e dobras em muitas músicas deste novo disco do Destruction. Tá ai explicado os solos altamente técnicos que são possíveis conferir. Para mais informações, acesse aqui

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Kamala - Novo Videoclipe

Mais um grande lançamento pro cenário nacional, agora foi a vez do Kamala mandar seu mais novo clipe pros headbangers. O clipe é da música The Fall, presente no último álbum dos caras : Fractal (2009).
E depois vem otário dizer que o metal nacional tá morrendo...vê se pode...


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Primeiro clipe do Violator!

Após a longa espera, eis que sai o primeiro videoclipe dos caras! A música escolhida foi Futurephobia do último disco, Annihillation Process (2010).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Stratovarius - Elysium (2011)


Após o criticado Polaris (2009), os finlandeses do Stratovarius lançam Elysium no inicio de 2011. O que demonstra, de certa forma, que o impacto das criticas realmente afetou o grupo e eles tiveram que se mexer para reconquistar os fãs. Contando Timo Kotipelto (vocal), Jens Johansson (teclado), Matias Kupiainen (guitarra), Jörg Michael (bateria) e Lauri Porra (baixo), a formação parece estar estável e entrosada, conseguindo lançar um disco que certamente apagará a má impressão que o seu antecesor deixou.
Devo dizer, antes de mais nada, que não acompanho muito a banda, pois não faz meu tipo de som, conheço apenas algumas músicas mais marcantes do grupo, porém devo dizer que este álbum me deixou realmente impressionado, e já está rodando no meu player a quase uma semana.
Darkest Hours abre o CD com alto estilo, Timo realmente tem uma voz potente e limpa, com alcançe impressionante. Esta música tem um belo refrão, para sair cantando mesmo, além de uma impecável performance de Matias, realmente um virtuose. Vale ressaltar que a guitarra se faz muito presente em todo o álbum, Matias afinou-a no que chamamos de “drop C”, deixando ainda mais vigoroso o som da banda. A dobra de teclado e guitarra é de deixar todos impressionados, técnica impar desses caras.
Under Flaming Skies inicia com um tom meio árabe. Repare o baixo potente de Lauri nesta faixa, ele executa partes intricadas junto com a guitarra com uma facilidade tremenda. Outra faixa com refrão marcante e um ritmo muito legal para agitar. Sem dúvida uma música forte para os shows da banda.
Infernal Maze tem um inicio muito interessante, com Timo cantando à capela, mostrando todo seu potencial e habilidade, no entanto, devo dizer que achei meio esquisita a voz dele nesta passagem, depois quando entra o teclado, Timo fica mais a vontade e faz um trabalho espetacular. Após uma pausa, vem uma parte forte e orquestrada, com belíssimo coro, esta passagem dá a deixa para a parte mais energética da música, parte esta muito legal. Tudo que já foi dito serve para esta faixa, Timo solta a voz com tudo nesta faixa, muito legal! Um dos solos mais legais do CD, tanto de guitarra como de teclado, há um duelo entre os dois, tudo regado a muita técnica e velocidade
Fairness Justified inicia só com voz e teclado, bem suave e bonito. Esta música é mais suave que as outras do álbum, um tipo de balada deles, muito bonita e bem construída, com a guitarra seguindo a melodia da linha vocal, que está de emocionar qualquer um. Embora seja uma música mais suave, o peso da guitarra continua presente e dá um toque totalmente especial nesta canção. Grande solo de Matias, que demonstra que não é bom só por tocar milhares de notas em poucos segundos, aqui ele abre mão de diversas técnicas para engrandecer seu solo, muito bonito e melódico.
The Game Never Ends retoma o pique mais agitado e pesado do álbum, o baixo pulsante de Lauri, combinado com o riff energético de Matias deixa tudo muito interessante. Jens utiliza um timbre muito peculiar no teclado, lembrando coisas de bandas como Emerson, Lake & Palmer. Ótimo refrão e solos, talvez o solo mais técnico de Jens neste álbum, arrasador! Jörg, que está impecavel neste trabalho, tem nessa música sua melhor performance, monstrando que não é apagado pelo time de estrelas que fica a sua frente no palco.
Lifetime in a Moment inicia com algo próximo a um canto gregoriano, deixando a música bem atmosférica, isto perdura por mais de um minuto, quando entra a guitarra e os demais instrumentos. Outra faixa com bastante peso, porém mais cadenciada. O baixo de Lauri mais uma vez fica em evidencia, apenas com a voz, teclado e bateria, que é intercalado pela guitarra. Timo interpreta esta música com muita emoção e poder vocal, surpreendendo mais uma vez. Embora seja boa, senti que esta música, perto das demais, não possui o mesmo poder, e tem refrão fraco se comparado com as outras também. O solo de Matias é simplesmente fantástico!
Move the Mountain é belíssima, violão e voz juntos dão em algo realmente especial. A música tem um toque de progressivo, pois vai crescendo até o seu final. Destacar os músicos aqui já fica mais do mesmo, entretanto, acho que nunca é de mais dizer que Timo tem um poder de emocionar com sua voz que é algo de outro mundo! Jens utiliza em seu solo, um timbre similar ao de Emerson, Lake & Palmer mais uma vez, sendo uma homenagem ou não, seu solo ficou bem parecido com o de Lucky Man, da banda citada acima.
Event Horizon serve para levantar os ânimos após duas músicas mais leves; essa daqui é puro speed. Destaque para a dobra tema entre teclado, baixo e guitarra, mais uma vez impressionante. Ótima música para bangear e até abrir rodas (nem sei se isso acontece nos shows deles). Delicie-se com as diversas dobras e duelos entre guitarra e teclado, tudo com muita técnica e senso melódico, não soando simplesmente um monte de notas rápidas.
Elysium é a última faixa do cd, e também a mais longa, com seus mais de dezoito minutos de duração. Em linhas gerais está música é a reunião dos traços das outras músicas do álbum, ou seja, peso, ótimo refrão, ótimos solos de guitarra e teclado, baixo na cara e Timo cantando magistralmente. Embora seja longa, a banda tem planos de tocá-la ao vivo; em entrevista, Timo disse que ela foi separada em três partes, sendo que ao menos uma dessas partes será tocada ao vivo. Esta diversificada canção deve ser apreciada com paciência, afinal não é nada fácil ouvir uma música tão comprida, felizmente eles fizeram-na de tal forma que você nem se dá conta de sua longa duração. Realmente uma das melhores deste álbum!
Como é possível perceber, este play da banda realmente me cativou e tenho certeza que fará o mesmo com os fãs e novos fãs que a banda poderá ter com este novo álbum. Sem dúvidas, melhor que o Polaris. Outro destaque, que de certa forma já é característica da banda, é a arte da capa, muito bem feita, uma verdadeira obra de arte.

Track List:

Darkest Hours
Under Flaming Skies
Infernal Maze
Fairness Justified
The Game Never Ends
Lifetime in a Moment
Move the Mountain
Event Horizon
Elysium


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Soulspell Metal Opera - Videoclipe

O Soulspell lançou o videoclipe da música Adrift presente no seu último álbum The Labyrinth Of Truths.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

WosloM - Time To Rise (2010)

Por Danilo


O Woslom vem como uma grande promessa do Thrash Metal paulista com seu debut Time To Rise (2010). A banda atualmente formada por Fernando Oster (bateria), Francisco Stanich (baixo), Rafael Iak (guitarra) e Silvano Aguileira (vocal e guitarra) demorou mais de 10 anos após sua formação para lançar um álbum de própria autoria, porém, segundo Stanich, “As coisas começaram a tomar um rumo mesmo a partir de 2007”.
A faixa-título, “Time To Rise”, abre com excelência a obra. A guitarra surge de forma crescente, executando um riff super empolgante, que logo é acompanhado pela banda toda. Silvano mostra sua poderosa voz, acompanhada por um instrumental mais “tranquilo”. Nessa faixa tem de tudo: partes para armar um Circle Pit e sair quebrando tudo e para bangear também. Rafael detona em seu solo, que por sinal é mais extenso do que eu esperava. Muito bom.
Soulless (S.O.T.D)” é uma música que desde o começo me fez pensar no Megadeth. Riffs de arrebentar bem na linha desses gigantes do Thrash Metal. Fernando mantém a música bem agitada. E tudo complementado pela voz rasgada de Silvano e pelos solos de Rafael. São mais de cinco minutos de pancadaria com um final típico de encerramento de show. Vale ressaltar que foi mais fácil perceber o baixo de timbre bem metálico nesta faixa.
Sem deixar a peteca cair, porém com ânimos mais acalmados, eis que vem “Power & Misery”, que não demora muito a ganhar o pique do Thrash. A faixa é recheada de riffs incríveis, que nos levam diretamente aos tempos do bom Thrash Old School. O solo mantém o clima proposto, apesar da curta aparição.
The Deep Null” começa com pancadas que se intercalam com partes de baixo. A tensão da música persiste até o momento em que apenas uma guitarra executa um riff enquanto a outra segura a microfonia. Depois da alavancada da guitarra, a música segue com bastante peso, do jeito certo para quebrar alguns pescoços. O eco ajuda na ambiência sombria da música. “The Deep Null” é uma ótima faixa. O Woslom caprichou na melodia e no clima da música.
Mortal Effect” é uma faixa mais curta. Tem uma abertura completamente diferente das faixas anteriores e fica mais fácil notar a presença do baixo. De modo geral, “Mortal Effect” é bem interessante, principalmente em sua sessão de solos. Porém fica apagada quando se compara às outras faixas.
Despise Your Pain” apresenta outra abertura progressiva, que começa somente com a guitarra e com o restante da banda apenas aplicando peso em determinadas partes do riff. O mesmo riff que inicia a música se repete na cantoria de Silvano. O solo dá a intenção de que seguirá prezando apenas melodia, mas logo começa o massacre e com técnica bem apurada.
A abertura de “Downfall” é uma das melhores do álbum. Notas apenas ligadas umas às outras que antecedem um curto solo de abertura. A menor faixa do álbum tem uma sonoridade bem interessante. Riffs se intercalam com solos. O tema de abertura aparece mais algumas vezes. Em suma, uma “pequena” bem notável em um álbum de grandes músicas.
Em contrapartida aos 3 minutos de “Downfall”, vêm a gigante “Checkmate” com seus 9 minutos de duração. De forma mais sucinta, a música possui riffs bem empolgantes, um refrão excepcional (impossível de não sair cantando), trechos mais melódicos, solos muito bem trabalhados (os melhores do álbum todo) e até partes com um quê épico. “Checkmate” é resultado de muito trabalho e certamente será ainda reconhecida como um dos clássicos da banda.
Beyond Inferno” conclui o álbum do jeito que começou: em ritmo acelerado. A introdução segue a linha da abertura de “Mortal Effect”, só que muito melhor desenvolvida. Silvano não está tão sozinho dessa vez. Na parte cantada, é feita uma jogada de pergunta e resposta entre o vocalista e os outros membros da banda. O solo explora uma sonoridade mais dissonante (e com muito sucesso). O refrão também é muito legal.
Time To Rise é o produto de uma banda que soube muito bem aproveitar o melhor de suas influências e transformar tudo isso em algo com muita personalidade. O álbum apresenta muito mais pancadaria do que melodia, mas não abre mão de nenhuma das duas coisas. É um belíssimo começo para a banda que, se depender da qualidade de suas músicas, tem um grandioso futuro pela frente. Não há mais o que se dizer. Simplesmente sensacional! Resta-nos apenas aguardar o sucessor de Time To Rise.

Tracklist:

Time to Rise
Soulless (S.O.T.D.)
Power & Misery
The Deep Null
Mortal Effect
Despise Your Pain
Downfall
Checkmate
Beyond Inferno




domingo, 30 de janeiro de 2011

Children Of Bodom - Something Wild (1997)


Os finlandeses do Children Of Bodom já anunciaram seu mais novo álbum, Relentless Reckless Forever, que tem data de lançamento prevista para março de 2011. Visto isso, tive a idéia de relembrar o primeiro disco da banda, Something Wild (1997), com o intuito de relembrar o inicio da carreira dessa banda que vem me impressionando a cada lançamento. A formação da banda na época desse play era praticamente idêntica a de hoje, mudando apenas o guitarrista, que na ocasião era Alexander Kuoppala, substituído em 2003 por Roope Latvala.
Deadnight Warrior abre o CD de forma atmosférica, sombria e deveras alucinada, com gritos que podem dar calafrios. O instrumental é primoroso, já demonstrando como esses finlandeses têm técnica apuradíssima. O vocal de Alexi é bem doentio neste disco, um gutural lembrando bem o Black metal norueguês, clara influência neste disco. No mais, curta esta veloz e diversificada música; uma das melhores do CD.
In The Shadows abre com um riff bem aos moldes do Black metal, incluindo blast beats e um teclado bem na cara. Uma música bem atmosférica e cheia de passagens em seus seis minutos. Sem dúvida bem diferente do que a banda adotaria em seus outros discos. A influência do Dimmu Borgir nessa música é muito clara, bem como de nomes como Malmsteen, principalmente no quesito solos de guitarra. Ótima dobra ao final da música, dando um tom de Bathory no seu período Viking metal.
Red Light In My Eyes, Pt. 1 retoma o estilo mais neoclassico, sem perder o tom sombrio que está presente neste disco. Nomes como Bathory voltam na cabeça, principalmente no inicio da música. Outra música diversificada, com diversos ótimos riffs e performance impar de todos os músicos.
Red Light In My Eyes, Pt. 2 tem um tom mais neoclassico que a parte um, a dobra do inicio demonstra isso com clareza. Na metade da música há um solo de teclado, bem assustador, lembrando aqueles filmes de terror da década de 40, realmente bem interessante. A dobra de teclado e guitarra é de saltar os ouvidos nesta música, algo que seria constante na banda.
Lake Bodom é sem dúvida a música que sobreviveu ao tempo deste álbum. Também, o que dizer desse clássico? Tudo que a banda iria utilizar está resumido nesta faixa, guardando algumas mudanças, principalmente na voz. Algo que me chama muita atenção nesta música, além claro da dobra inicial que é perfeita; é o refrão, este fica no seu ouvido por dias, algo que a banda utiliza muito atualmente, fazer refrões marcantes é realmente um diferencial no Death Metal Melódico desses caras. O solo vistuoso de Alexi já mostra o mais novo guitar hero que estava surgindo.
The Nail abre com um riff bombástico, na velocidade perfeita para muito headbanging. Outra música diversificada, com blast beats, solos e teclados na cara; nada de muito diferente de outras músicas do álbum, talvez só o refrão que é bem interessante. Ótima dobra de guitarra e teclado, sempre vistuoso e de bom gosto.
Touch Like Angel Of Death é outra música que já demonstra o que os fãs da banda ouviriam no futuro, dobras um tanto “alegres” de guitarra e teclado, diversas passagens um tanto progressivas com o teclado e refrão que fica na cabeça, além de passagens que remetem ao Hard Rock. Mesmo nesta faixa há a presença de blast beats e diversos tipos de guturais. Ao final da música há um longo solo de teclado, fechando o play.
A minha versão ainda conta com os covers de Silent Scream do Slayer e Don't Stop At The Top do Scorpions, músicas que não tem nada a ver com o resto do álbum, digo na sonoridade dele, de certo que um cover de alguma das bandas citadas acima seria mais apropriado, porém a banda sempre gosta de fazer surpresas e coisa inusitadas.
Tracklist:
1. Deadnight Warrior
2. In the Shadows
3. Red Light in My Eyes, Part 1
4. Red Light in My Eyes, Part 2
5. Lake Bodom
6. The Nail
7. Touch Like Angel of Death
8. Silent Scream (Slayer Cover) (Bonus Track)
9. Don t Stop at the Top (Scorpions Cover) (Bonus Track)




segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Death Angel - Novo videoclipe


Hey bangers, a banda de thrash metal Death Angel lançou seu mais novo videoclipe da música River of Rapture do álbum Relentless Retribution (2010). Confiram:


Este blog apoia o #ingressojusto (@IngressoJusto)
acesse: http://ingressojusto.blogspot.com para mais informações

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Revelações de 2010

Savage Messiah

Kamala










Revelação Nacional: Kamala
A banda de Campinas lançou no ano passado o seu segundo álbum, Fractal. A banda leva uma espécie de metalcore, com influências de Sepultura e In Flames, o que torna o som dos caras bem mais agradável de ouvir, e mesmo para mim, que não sou muito chegado nesse estilo, foi uma grata surpresa o som da banda. Vale destacar que os caras são muito bacanas. Espero que esses caras continuem evoluindo e logo mais lancem outro belo álbum. Este álbum já tem duas músicas com videoclipe (Consequences e Stand On My Manger), e logo mais (em março, segundo a banda) terá o terceiro: The Fall.









Revelação Internacional: Savage Messiah
Quando ouvi pela primeira vez o som desses caras, logo percebi que se tratava de uma das bandas mais legais que ouvi em 2010. Riffs e solos destruidores, bateria alucinante e um ótimo trabalho de vozes são a tônica do trabalho desses thrashers ingleses. Não se trata de uma banda que faz aquele revival do thrash metal dos anos 80, eles tem a influência, utilizando-a para conseguir sua própria sonoridade. Fortes influências de Megadeth, Metallica, Testament e Queensryche, o que torna o som da banda um misto entre aquele thrash agressivo e as belas melodias e refrões destas bandas. Seu último álbum, Insurrection Rising, deve ser apreciado de ponta a ponta, é tão surpreendente que possibilitou à banda fechar contrato com a Earache Records. Na espera do próximo trabalho dos caras; infelizmente a banda não tem nenhum videoclipe.














terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Kataklysm - Heaven's Venom (2010)


Por Danilo

A banda canadense formada em 1991 lançou seu mais recente trabalho de estúdio Heaven’s Venom (2010), pela Nuclear Blast Records, como ocorre há tempos. O grupo de Death Metal, que se autodenomina criador do estilo “Hyperblast Northern” tem o mesmo line up de muitos anos: Maurizio Iacono (vocal e guitarra), Jean-François Dagenais (guitarra), Stéphane Barbe (baixo) e Max Duhamel (bateria). Este álbum, diferentemente dos anteriores, não será comentado faixa por faixa, para evitar comentários repetitivos.
“A Soulless God” é o pontapé inicial da brutalidade que é esse álbum. Letras furiosas e riffs que fazem jus ao conteúdo expresso em voz gutural. Instrumentos afinados em notas baixíssimas, como se espera de uma banda do estilo. O riff que abre “A Soulless God” me animou bastante. Riffs muito bem trabalhados que, além de rápidos tem uma rítmica bem interessante. No decorrer da faixa, percebe-se uma forte presença de melodia, que variam entre dobras de guitarra e partes quase sem distorção, carregadas de um feeling melancólico. Max mantém a pancadaria durante grande parte da música.
 “Faith Made of Shrapnel” começa com a banda toda. A bateria muito mais frenética que o restante da banda, que executam uma dobra de clima bem obscuro. Ao contrário das faixas anteriores, esta possui um refrão mais lento, com maior preocupação melódica. A banda aposta na tática de manter uma guitarra executando um riff por inteiro e outra aparecendo somente para adicionar peso, assim como nas faixas anteriores.
“Push The Venom” tem andamento mais arrastado, que ganha mais movimento a cada riff que sucede. As dobras não são usadas com tanta frequência.
“Hail The Renegade” é uma faixa mais interessante: tem muita melodia, peso na medida, riffs mais sincopados e um solo feito por Stéphane Barbe. É isso mesmo: o solo é realmente do baixista. Um tema melódico muito bonito, porém curto. Outra curiosidade da faixa foi a mistura de texturas. Guitarra com som limpo executando um mesmo trecho combina-se com peso da segunda guitarra distorcida aplicando peso. Vale ressaltar que é desta faixa que surge o nome do álbum.
“As The Walls Collapse” é outra música digna de comentários. Além dos riffs tradicionalmente pesados e melódicos e da bateria mais que agitada, essa é única faixa que possui um solo de guitarra, que por sinal é muito bom. Ótimo trabalho de Jean-François.
“Suicide River” tem muito feeling, apesar da sonoridade mais brutal. O refrão é o ápice da faixa. Dobras melódicas com incansáveis notas lançadas geram um clima de certa forma angustiante.
Heaven’s Venom é um álbum que apresenta bons riffs, melodias interessantes, mas parece um tanto fraco na parte de letras. A parte escrita deixa a desejar àqueles ouvintes que buscam nas faixas críticas políticas e sociais, ou algum tema interessante e polêmico. No entanto, se o foco do headbanger em questão for algo mais intimista, que trate de conflitos internos e questões emocionais tratadas com a frieza que se espera do Death Metal, pode ser que a parte escrita agrade mais. As faixas poderiam ser comentadas com mais extensão, mas para isso seria necessário um maior aprofundamento técnico, o que vai contra a proposta de instigar o leitor a ouvir o material da banda e de alcançar tanto os ouvintes do Metal em geral como os músicos e apreciadores do estilo. Essa é a meta do “A Lesson In Metal”

Tracklist:

01. A Souless God
02. Determined (Vows of Vengeance)
03. Faith Made of Shrapnel
04. Push The Venom
05. Hail The Renegade
06. As The Wall Collapses
07. Numb And Intoxicated
08. At The Edge Of The World
09. Suicide River
10. Blind Saviour
11.Das Feuer Lebt

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tankard - Vol(l)ume 14 (2010)


Lançando seu décimo quarto álbum, os alemães do Tankard demonstram mais uma vez sua importância no cenário do Thrash Metal, mesmo que não sejam devidamente creditados. Com sua formação estável, contando com o mais magro Andreas "Gerre" Geremia (vocal), Andy Gutjahr (guitarra), Frank Thorwarth (baixo), Olaf Zissel (bateria); a banda lança mais um petardo de qualidade para seus fãs, contando com mais melodias sem deixar de lado a pegada “olds school” de sempre.
O disco abre com a longa (para os padrões da banda) Time Warp. Começo com dedilhados no violão já nos faz pensar se é o CD certo, mas não demora muito para termos a certeza, os caras ainda tem o jeito para fazer aquele thrash crossover de sempre, mesmo contando com mais melodias. Essa faixa é um belo exemplo disto, com solos melódicos e tudo mais. Destacar alguém nessa música fica difícil, pois todos estão brilhantes! A voz de Gerre continua em forma, lembrado um pouco Tom Angelripper (Sodom) e Andy se mostra como um dos melhores guitarristas do Thrash Alemão. Tome riffs!
Rules for Fools é sem dúvida uma das melhores músicas do álbum, com um clipe, no mínimo inusitado e muito engraçado. Aumente no máximo para bangear muito com essa música e cantar o refrão extremamente cativante. A letra, sempre carregando aquele humor característico deles, é outro ponto alto da música. Sem dúvidas um novo clássico da banda.
Fat Snatchers (The Hippo Effect) começa com ritmo carregado e arrastado, desembocando em mais uma porrada da banda. Outra música com letra bem engraçada (que já é possível ver pelo título) e performances ótimas de todos. Nesta música é possível perceber elementos do metal tradicional.
Black Plague (BP) começa de repente, pegando-nos de surpresa, ainda bem que é uma boa surpresa, pois se trata de outro petardo bem feito pela banda. A música, embora não seja rápida, possui o velho sentimento que a banda sempre deixou presente em suas músicas. É impressionante como Andy é ótimo em seus riffs e solos extraordinários. Aumente o volume nesta também e cante em plenos pulmões mais um ótimo refrão.
Somewhere in Nowhere é mais uma música nervosa dos caras, ótimos riffs num ritmo perfeito para quebrar seu pescoço ao meio. O baixo se faz bem presente, dobrando o riff principal com a guitarra, dando um charme extra a música, bem como mais um excelente solo proferido pelas mãos de Andy.
The Agency é, em minha opinião, a mais fraca do álbum, talvez por ter um tom muito punk para meu gosto, mas enfim, creio que quem não tem problemas com esse lado mais punk da banda não verá problemas na música, talvez apenas no tempo de música; certamente não precisava de todo este tempo para desenvolver a música. Ao menos o refrão é bem legal.
Brain Piercing öf Death tem um ritmo alucinante, aliado a outro ótimo riff de Andy. Já é possível visualizar diversos moshes e circle pits quando tocarem esta música nos shows. Só não gostei muito do refrão que chega a ser um tanto bobo e infantil, se bem isso pode ser exatamente o que a banda queria passar. Os bumbos nesta música parecem entrar no seu estômago!
Beck's in the City me cativou logo de primeira, após a “Rules For Fools” esta é a minha preferida deste álbum. Ótimo refrão e o andamento da música são perfeitos para quebrar o pescoço mais uma vez. Em algumas partes da música lembramos o Sodom mais uma vez. Esta é certamente uma das mais diretas do álbum e com os riffs mais bem elaborados. Solo matador!
Comdemnation inicia com um som de baixo bem gordo e logo a pancadaria retoma. Outra música com bumbos enfurecidos que martelam os ouvidos e ótimos riffs e refrão, embora não seja uma música que salte os olhos, ela se destaca por passar com honestidade o som característico da banda.
Weekend Warriors com seus mais de sete minutos de música fecha este grande presente para os fãs (e futuros fãs) da banda. Nada de novo aqui, a não ser a grande performance de todos os músicos, mas isto também não é novidade, certo? Divirta-se com a parte melódica da música, em que é possível visualizar Gerre (já bêbado, claro) cantando a música. O humor da banda é, sem dúvidas, contagiante.
Fica difícil tirar mais alguma conclusão deste trabalho dos caras, ta ai uma banda que dificilmente desapontará os fãs, ainda mais agora que estão em plena forma (Gerre que o diga) para conquistar novas coisas. Fica ai a dica de uma grande banda que passou pelo teste do tempo, embora não seja tão reconhecida como Kreator, Sodom ou Destruction.

Track List:
1. Time Warp
2. Rules For Fools
3. Fat Snatchers (The Hippo Effect)
4. Black Plague (BP)
5. Somewhere In Nowhere
6. The Agency
7. Brain Piercing Öf Death
8. Beck`s In The City
9. Condemnation
10. Weekend Warriors

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Suicidal Angels - Dead Again (2010)



Após o aclamado Sanctify The Darkness (2009), o Suicidal Angels lança seu mais novo álbum, intitulado Dead Again. Este segue a linha de seu antecessor, contando com partes mais trabalhadas e algumas mudanças de andamento. É, sem dúvidas, um dos melhores trabalhos desses gregos. Com seu line-up contando com Nick (guitarra, vocal), Panos (guitarra), Angel (baixo) e Orfeas (batera), a banda recebe diversos elogios, sabendo aliar o melhor do bay area com o melhor do thrash alemão. Nas palavras de Mille Petrozza (Kreator), “They Kill”.
Damnation é a intro, conta com guitarras limpas que preparam os ouvidos dos ouvintes para o massacre sonoro que ocorrerá. Reborn In Violence começa em ritmo mais cadenciado, evidenciando o riff de guitarra, até que aos trinta segundo de música a porradaria come solta no melhor estilo destes gregos. As palhetadas nervosas são o grande destaque aqui. A música nos lembra os velhos tempos do Kreator, influencia básica para as bandas do estilo. Na metade da música, a intro do álbum é retomada, deixando a música bem diferente e trabalhada.
Bleeding Holocaust tem um dos riffs mais nervosos deste play, muita habilidade destes músicos. No mais, a voz de Nick fica no misto entre Tom Angelripper (Sodom) e vocais mais guturais; a música em si pode ser um pouco cansativa, mesmo com seus quase 3 minutos, e não difere muito do que já foi feito pela banda.
The Trial é outra das bem trabalhadas do álbum, ótimo riff de cordas soltas para bangear sem dó, haja pescoço! Não estranhe se demorar para que Nick comece a cantar, sem dúvida eles priorizaram os riffs e diversas cadencias que esta música possui em detrimento do conteúdo da música.
Suicide Solution é outra porrada bem dada, riffs cortantes e bateria enlouquecida fazem a festa de qualquer banger. A nota aqui vai para o baixo, ou melhor, a ausência dele; fica realmente difícil notar que há o baixo em muitas passagens de, na verdade, todas as músicas. Nesta música também fica evidente outra influência dos caras, o Tankard, não só pela pegada meio punk, como também na duração da música.
Beggar Of Scorn possui o riff mais diferente do álbum, carrega certa influência do death metal, sem deixar as características da banda. Após este riff, um momento mais cadenciado chega para acalmar os ânimos, carregando um clima sombrio graças à base de Nick e o solo sem frescuras de Panos. Após este trecho prepare-se para bangear neste ritmo contagiante que mostra o lado bay area da banda. Muito bom som, provavelmente a melhor do álbum. Ótimo solo ao final da música, cheio de melodia e tappings, seguido por um riff que parece já ter sido usado em algum de seus álbuns. Alias, este é o ponto que pega nesta banda, o uso de riffs muito parecidos pode ser um fator cansativo.
Victimized segue com o belo trampo nas guitarras e na bateria, mas não foge muito do que a banda já costuma fazer, tornando esta música apenas mais uma neste álbum. Até o refrão segue na mesma linha de outras músicas deles. O ritmo que começa praticamente na metade da música além de ser cativante e diferente, promove um bang insano, neste momento você já estará sem pescoço.
Violent Abuse é extremamente rápida, seguindo (mais uma vez) a linha adotada pela banda. Devo dizer que se não fosse pelo ritmo cadenciado que vem na metade da música, eu já teria pulado. Esse lance de as músicas parecerem muito iguais pode deixar o ouvinte cansado; elas podem funcionar muito bem ao vivo, mas no CD é realmente um martírio em determinadas situações, principalmente se você planeja ouvir o CD inteiro de uma vez. Claro que fãs da banda irão me mandar para o inferno...
The Lies Of Resurrection começa num tom mais carregado, com belo trabalho do Orfeas. Eis aqui um riff que realmente é cativante, talvez por ser relativamente simples. Infelizmente a alegria dura pouco e a porrada chega para atingir seus músculos, seguindo na mesma fórmula adotada pela banda.
Search For Recreation tem um riff meio que na linha do Overkill, riff este que evapora em segundo, dando lugar aos riffs do estilo da banda. Outra faixa que não tem nada de mais, a não ser o seu ritmo enlouquecido para bater cabeça.
Dead Again inicia com um ótimo riff calcado na corda solta e apresenta até um dobra de bom gosto, e mais uma vez dá lugar a porrada usual da banda. Outra música igual a diversas outras desses gregos. Se ainda tiver pescoço, acabe com ele nesta faixa.
Final Dawn é realmente a última do álbum. Se seu pescoço ainda estiver bom, pode se considerar um campeão, visto que no álbum todo, isto é priorizado. Nesta faixa é a única que o baixo aparece, dando ainda mais peso. No mais a música tem o mesmo estilo presente no álbum, destaque a voz de Nick que apresenta partes que lembram Max Cavalera nos tempos do Sepultura.
 Este álbum reflete o bom momento em que a banda está passando, tocando em festivais e abrindo grandes shows, além de ser muito bem falada pela imprensa. Para a banda dar o próximo passo, é necessário que fujam da fórmula pré estabelecida, buscando novos caminhos, pois a impressão que se fica ao ouvir este álbum é que de tão explorado, o som deles já fica “mais do mesmo”, em outras palavras, muito cansativo. Destaque para a capa do álbum, feita por Ed Repka (Megadeth, Death...), dando um aspecto ainda mais old school ao álbum.

Tracklist:
01. Damnation
02. Reborn In Violence
03. Bleeding Holocaust
04. The Trial
05. Suicide Solution
06. Beggar Of Scorn
07. Victimized
08. Violent Abuse
09. The Lies Of Resurrection
10.
Search For Recreation
11. Dead Again
12. Final Dawn




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Nova música do Deicide


Olá a todos. Novo ano e estamos aqui para continuar nosso trabalho. Gostaria de agradecer a todos pelos acessos e tudo mais. Aguardem novidades!
Bom, a banda de death metal americana, Deicide, disponibilizou sua nova música para os fãs. Confiram no link:
Nova Música
Embora a banda não faça muito minha cabeça, trata-se de uma música brutal e muito bem elaborada e técnica, que será apreciada por fãs e apreciadores do metal extremo em geral. O novo álbum tem data de estréia para 15 de fevereiro nos EUA, pela Century Media. O nome da obra é "To Hell With God".