sábado, 27 de novembro de 2010

Autopsy - The Tomb Withing(2010)


Os americanos do Autopsy estão de volta após quinze anos sem um novo álbum. The Tomb Withing é na verdade um EP lançado pela banda para dar um “gostinho” aos fãs, sendo que o álbum em sí está prometido para o ano que vem.
Captaneado por Chris Reifert(vocal/bateria),Danny Coralles e Eric Cutler(guitarras) e o mais novo membro Joe Trevisano(baixo,vindo do Abscess); O Autopsy coloca no mercado um álbum honesto,cru e old school que agradará os fãs da banda; contando não só com um death metal veloz e maligno, mas também com passagens de puro Doom Metal das antigas.Se prepare por gritos enlouquecedores e perturbadores!
Em meio ao caos gerado pela motosserra começa The Tomb Within com um grito maníaco de Chris.Seu vocal carrega fúria, aumentando o poder dessa música, com muitas passagens; iniciando muito rápida, indo para um momento mais doom e voltando para a parte rápida. Para os que gostam de gritos, urros e a crueza típica da banda.
Riff arrastado dá os ares para My Corpse Shall Rise, sem dúvida uma das mais trabalhadas do EP, os gritos de Chris são insanos, porém não deixam de ser um tanto hilários, o cara grita tanto e de uma forma tão arrastada que parece que vai explodir!Ótimos riffs de puro headbang e solos caóticos movidos a muitas alavancadas são os pontos altos da música. Destaque para Chris que domina todas as formas de cantar agressivamente, ora gritando, ora em gutural.
Em seguida temos Seven Skulls, provavelmente fazendo alusão a tantos outros clássicos com o número sete estampado, levando totalmente o espírito old school, não só na produção. Mais uma vez é possível destacar as mesmas características nessa música, embora todas as músicas sejam diferentes, elas meio que se conectam com as mesmas características.
A acelerada Human Genocide é sem dúvida um prato cheio para circle pits e headbanging, com certo tom de Motorhead e Venom, influencias obvias para as bandas de sua época. Finalizando o EP vem Mutant Village, a mais arrastada e mais longa do álbum, puro doom metal. O vocal gutural de Chirs toma um tom totalmente sombrio e mal. A música segue em andamento mais lento e arrastado, indo para um momento mais rápido ao final.
Após a espera de quinze anos dos fãs da banda, esse EP veio para mostrar que o estilo da banda permanece no old school. Esperamos agora o lançamento do CD, já previsto para 2011, Macabre Eternal.

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