segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

WosloM - Time To Rise (2010)

Por Danilo


O Woslom vem como uma grande promessa do Thrash Metal paulista com seu debut Time To Rise (2010). A banda atualmente formada por Fernando Oster (bateria), Francisco Stanich (baixo), Rafael Iak (guitarra) e Silvano Aguileira (vocal e guitarra) demorou mais de 10 anos após sua formação para lançar um álbum de própria autoria, porém, segundo Stanich, “As coisas começaram a tomar um rumo mesmo a partir de 2007”.
A faixa-título, “Time To Rise”, abre com excelência a obra. A guitarra surge de forma crescente, executando um riff super empolgante, que logo é acompanhado pela banda toda. Silvano mostra sua poderosa voz, acompanhada por um instrumental mais “tranquilo”. Nessa faixa tem de tudo: partes para armar um Circle Pit e sair quebrando tudo e para bangear também. Rafael detona em seu solo, que por sinal é mais extenso do que eu esperava. Muito bom.
Soulless (S.O.T.D)” é uma música que desde o começo me fez pensar no Megadeth. Riffs de arrebentar bem na linha desses gigantes do Thrash Metal. Fernando mantém a música bem agitada. E tudo complementado pela voz rasgada de Silvano e pelos solos de Rafael. São mais de cinco minutos de pancadaria com um final típico de encerramento de show. Vale ressaltar que foi mais fácil perceber o baixo de timbre bem metálico nesta faixa.
Sem deixar a peteca cair, porém com ânimos mais acalmados, eis que vem “Power & Misery”, que não demora muito a ganhar o pique do Thrash. A faixa é recheada de riffs incríveis, que nos levam diretamente aos tempos do bom Thrash Old School. O solo mantém o clima proposto, apesar da curta aparição.
The Deep Null” começa com pancadas que se intercalam com partes de baixo. A tensão da música persiste até o momento em que apenas uma guitarra executa um riff enquanto a outra segura a microfonia. Depois da alavancada da guitarra, a música segue com bastante peso, do jeito certo para quebrar alguns pescoços. O eco ajuda na ambiência sombria da música. “The Deep Null” é uma ótima faixa. O Woslom caprichou na melodia e no clima da música.
Mortal Effect” é uma faixa mais curta. Tem uma abertura completamente diferente das faixas anteriores e fica mais fácil notar a presença do baixo. De modo geral, “Mortal Effect” é bem interessante, principalmente em sua sessão de solos. Porém fica apagada quando se compara às outras faixas.
Despise Your Pain” apresenta outra abertura progressiva, que começa somente com a guitarra e com o restante da banda apenas aplicando peso em determinadas partes do riff. O mesmo riff que inicia a música se repete na cantoria de Silvano. O solo dá a intenção de que seguirá prezando apenas melodia, mas logo começa o massacre e com técnica bem apurada.
A abertura de “Downfall” é uma das melhores do álbum. Notas apenas ligadas umas às outras que antecedem um curto solo de abertura. A menor faixa do álbum tem uma sonoridade bem interessante. Riffs se intercalam com solos. O tema de abertura aparece mais algumas vezes. Em suma, uma “pequena” bem notável em um álbum de grandes músicas.
Em contrapartida aos 3 minutos de “Downfall”, vêm a gigante “Checkmate” com seus 9 minutos de duração. De forma mais sucinta, a música possui riffs bem empolgantes, um refrão excepcional (impossível de não sair cantando), trechos mais melódicos, solos muito bem trabalhados (os melhores do álbum todo) e até partes com um quê épico. “Checkmate” é resultado de muito trabalho e certamente será ainda reconhecida como um dos clássicos da banda.
Beyond Inferno” conclui o álbum do jeito que começou: em ritmo acelerado. A introdução segue a linha da abertura de “Mortal Effect”, só que muito melhor desenvolvida. Silvano não está tão sozinho dessa vez. Na parte cantada, é feita uma jogada de pergunta e resposta entre o vocalista e os outros membros da banda. O solo explora uma sonoridade mais dissonante (e com muito sucesso). O refrão também é muito legal.
Time To Rise é o produto de uma banda que soube muito bem aproveitar o melhor de suas influências e transformar tudo isso em algo com muita personalidade. O álbum apresenta muito mais pancadaria do que melodia, mas não abre mão de nenhuma das duas coisas. É um belíssimo começo para a banda que, se depender da qualidade de suas músicas, tem um grandioso futuro pela frente. Não há mais o que se dizer. Simplesmente sensacional! Resta-nos apenas aguardar o sucessor de Time To Rise.

Tracklist:

Time to Rise
Soulless (S.O.T.D.)
Power & Misery
The Deep Null
Mortal Effect
Despise Your Pain
Downfall
Checkmate
Beyond Inferno




domingo, 30 de janeiro de 2011

Children Of Bodom - Something Wild (1997)


Os finlandeses do Children Of Bodom já anunciaram seu mais novo álbum, Relentless Reckless Forever, que tem data de lançamento prevista para março de 2011. Visto isso, tive a idéia de relembrar o primeiro disco da banda, Something Wild (1997), com o intuito de relembrar o inicio da carreira dessa banda que vem me impressionando a cada lançamento. A formação da banda na época desse play era praticamente idêntica a de hoje, mudando apenas o guitarrista, que na ocasião era Alexander Kuoppala, substituído em 2003 por Roope Latvala.
Deadnight Warrior abre o CD de forma atmosférica, sombria e deveras alucinada, com gritos que podem dar calafrios. O instrumental é primoroso, já demonstrando como esses finlandeses têm técnica apuradíssima. O vocal de Alexi é bem doentio neste disco, um gutural lembrando bem o Black metal norueguês, clara influência neste disco. No mais, curta esta veloz e diversificada música; uma das melhores do CD.
In The Shadows abre com um riff bem aos moldes do Black metal, incluindo blast beats e um teclado bem na cara. Uma música bem atmosférica e cheia de passagens em seus seis minutos. Sem dúvida bem diferente do que a banda adotaria em seus outros discos. A influência do Dimmu Borgir nessa música é muito clara, bem como de nomes como Malmsteen, principalmente no quesito solos de guitarra. Ótima dobra ao final da música, dando um tom de Bathory no seu período Viking metal.
Red Light In My Eyes, Pt. 1 retoma o estilo mais neoclassico, sem perder o tom sombrio que está presente neste disco. Nomes como Bathory voltam na cabeça, principalmente no inicio da música. Outra música diversificada, com diversos ótimos riffs e performance impar de todos os músicos.
Red Light In My Eyes, Pt. 2 tem um tom mais neoclassico que a parte um, a dobra do inicio demonstra isso com clareza. Na metade da música há um solo de teclado, bem assustador, lembrando aqueles filmes de terror da década de 40, realmente bem interessante. A dobra de teclado e guitarra é de saltar os ouvidos nesta música, algo que seria constante na banda.
Lake Bodom é sem dúvida a música que sobreviveu ao tempo deste álbum. Também, o que dizer desse clássico? Tudo que a banda iria utilizar está resumido nesta faixa, guardando algumas mudanças, principalmente na voz. Algo que me chama muita atenção nesta música, além claro da dobra inicial que é perfeita; é o refrão, este fica no seu ouvido por dias, algo que a banda utiliza muito atualmente, fazer refrões marcantes é realmente um diferencial no Death Metal Melódico desses caras. O solo vistuoso de Alexi já mostra o mais novo guitar hero que estava surgindo.
The Nail abre com um riff bombástico, na velocidade perfeita para muito headbanging. Outra música diversificada, com blast beats, solos e teclados na cara; nada de muito diferente de outras músicas do álbum, talvez só o refrão que é bem interessante. Ótima dobra de guitarra e teclado, sempre vistuoso e de bom gosto.
Touch Like Angel Of Death é outra música que já demonstra o que os fãs da banda ouviriam no futuro, dobras um tanto “alegres” de guitarra e teclado, diversas passagens um tanto progressivas com o teclado e refrão que fica na cabeça, além de passagens que remetem ao Hard Rock. Mesmo nesta faixa há a presença de blast beats e diversos tipos de guturais. Ao final da música há um longo solo de teclado, fechando o play.
A minha versão ainda conta com os covers de Silent Scream do Slayer e Don't Stop At The Top do Scorpions, músicas que não tem nada a ver com o resto do álbum, digo na sonoridade dele, de certo que um cover de alguma das bandas citadas acima seria mais apropriado, porém a banda sempre gosta de fazer surpresas e coisa inusitadas.
Tracklist:
1. Deadnight Warrior
2. In the Shadows
3. Red Light in My Eyes, Part 1
4. Red Light in My Eyes, Part 2
5. Lake Bodom
6. The Nail
7. Touch Like Angel of Death
8. Silent Scream (Slayer Cover) (Bonus Track)
9. Don t Stop at the Top (Scorpions Cover) (Bonus Track)




segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Death Angel - Novo videoclipe


Hey bangers, a banda de thrash metal Death Angel lançou seu mais novo videoclipe da música River of Rapture do álbum Relentless Retribution (2010). Confiram:


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acesse: http://ingressojusto.blogspot.com para mais informações

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Revelações de 2010

Savage Messiah

Kamala










Revelação Nacional: Kamala
A banda de Campinas lançou no ano passado o seu segundo álbum, Fractal. A banda leva uma espécie de metalcore, com influências de Sepultura e In Flames, o que torna o som dos caras bem mais agradável de ouvir, e mesmo para mim, que não sou muito chegado nesse estilo, foi uma grata surpresa o som da banda. Vale destacar que os caras são muito bacanas. Espero que esses caras continuem evoluindo e logo mais lancem outro belo álbum. Este álbum já tem duas músicas com videoclipe (Consequences e Stand On My Manger), e logo mais (em março, segundo a banda) terá o terceiro: The Fall.









Revelação Internacional: Savage Messiah
Quando ouvi pela primeira vez o som desses caras, logo percebi que se tratava de uma das bandas mais legais que ouvi em 2010. Riffs e solos destruidores, bateria alucinante e um ótimo trabalho de vozes são a tônica do trabalho desses thrashers ingleses. Não se trata de uma banda que faz aquele revival do thrash metal dos anos 80, eles tem a influência, utilizando-a para conseguir sua própria sonoridade. Fortes influências de Megadeth, Metallica, Testament e Queensryche, o que torna o som da banda um misto entre aquele thrash agressivo e as belas melodias e refrões destas bandas. Seu último álbum, Insurrection Rising, deve ser apreciado de ponta a ponta, é tão surpreendente que possibilitou à banda fechar contrato com a Earache Records. Na espera do próximo trabalho dos caras; infelizmente a banda não tem nenhum videoclipe.














terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Kataklysm - Heaven's Venom (2010)


Por Danilo

A banda canadense formada em 1991 lançou seu mais recente trabalho de estúdio Heaven’s Venom (2010), pela Nuclear Blast Records, como ocorre há tempos. O grupo de Death Metal, que se autodenomina criador do estilo “Hyperblast Northern” tem o mesmo line up de muitos anos: Maurizio Iacono (vocal e guitarra), Jean-François Dagenais (guitarra), Stéphane Barbe (baixo) e Max Duhamel (bateria). Este álbum, diferentemente dos anteriores, não será comentado faixa por faixa, para evitar comentários repetitivos.
“A Soulless God” é o pontapé inicial da brutalidade que é esse álbum. Letras furiosas e riffs que fazem jus ao conteúdo expresso em voz gutural. Instrumentos afinados em notas baixíssimas, como se espera de uma banda do estilo. O riff que abre “A Soulless God” me animou bastante. Riffs muito bem trabalhados que, além de rápidos tem uma rítmica bem interessante. No decorrer da faixa, percebe-se uma forte presença de melodia, que variam entre dobras de guitarra e partes quase sem distorção, carregadas de um feeling melancólico. Max mantém a pancadaria durante grande parte da música.
 “Faith Made of Shrapnel” começa com a banda toda. A bateria muito mais frenética que o restante da banda, que executam uma dobra de clima bem obscuro. Ao contrário das faixas anteriores, esta possui um refrão mais lento, com maior preocupação melódica. A banda aposta na tática de manter uma guitarra executando um riff por inteiro e outra aparecendo somente para adicionar peso, assim como nas faixas anteriores.
“Push The Venom” tem andamento mais arrastado, que ganha mais movimento a cada riff que sucede. As dobras não são usadas com tanta frequência.
“Hail The Renegade” é uma faixa mais interessante: tem muita melodia, peso na medida, riffs mais sincopados e um solo feito por Stéphane Barbe. É isso mesmo: o solo é realmente do baixista. Um tema melódico muito bonito, porém curto. Outra curiosidade da faixa foi a mistura de texturas. Guitarra com som limpo executando um mesmo trecho combina-se com peso da segunda guitarra distorcida aplicando peso. Vale ressaltar que é desta faixa que surge o nome do álbum.
“As The Walls Collapse” é outra música digna de comentários. Além dos riffs tradicionalmente pesados e melódicos e da bateria mais que agitada, essa é única faixa que possui um solo de guitarra, que por sinal é muito bom. Ótimo trabalho de Jean-François.
“Suicide River” tem muito feeling, apesar da sonoridade mais brutal. O refrão é o ápice da faixa. Dobras melódicas com incansáveis notas lançadas geram um clima de certa forma angustiante.
Heaven’s Venom é um álbum que apresenta bons riffs, melodias interessantes, mas parece um tanto fraco na parte de letras. A parte escrita deixa a desejar àqueles ouvintes que buscam nas faixas críticas políticas e sociais, ou algum tema interessante e polêmico. No entanto, se o foco do headbanger em questão for algo mais intimista, que trate de conflitos internos e questões emocionais tratadas com a frieza que se espera do Death Metal, pode ser que a parte escrita agrade mais. As faixas poderiam ser comentadas com mais extensão, mas para isso seria necessário um maior aprofundamento técnico, o que vai contra a proposta de instigar o leitor a ouvir o material da banda e de alcançar tanto os ouvintes do Metal em geral como os músicos e apreciadores do estilo. Essa é a meta do “A Lesson In Metal”

Tracklist:

01. A Souless God
02. Determined (Vows of Vengeance)
03. Faith Made of Shrapnel
04. Push The Venom
05. Hail The Renegade
06. As The Wall Collapses
07. Numb And Intoxicated
08. At The Edge Of The World
09. Suicide River
10. Blind Saviour
11.Das Feuer Lebt

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tankard - Vol(l)ume 14 (2010)


Lançando seu décimo quarto álbum, os alemães do Tankard demonstram mais uma vez sua importância no cenário do Thrash Metal, mesmo que não sejam devidamente creditados. Com sua formação estável, contando com o mais magro Andreas "Gerre" Geremia (vocal), Andy Gutjahr (guitarra), Frank Thorwarth (baixo), Olaf Zissel (bateria); a banda lança mais um petardo de qualidade para seus fãs, contando com mais melodias sem deixar de lado a pegada “olds school” de sempre.
O disco abre com a longa (para os padrões da banda) Time Warp. Começo com dedilhados no violão já nos faz pensar se é o CD certo, mas não demora muito para termos a certeza, os caras ainda tem o jeito para fazer aquele thrash crossover de sempre, mesmo contando com mais melodias. Essa faixa é um belo exemplo disto, com solos melódicos e tudo mais. Destacar alguém nessa música fica difícil, pois todos estão brilhantes! A voz de Gerre continua em forma, lembrado um pouco Tom Angelripper (Sodom) e Andy se mostra como um dos melhores guitarristas do Thrash Alemão. Tome riffs!
Rules for Fools é sem dúvida uma das melhores músicas do álbum, com um clipe, no mínimo inusitado e muito engraçado. Aumente no máximo para bangear muito com essa música e cantar o refrão extremamente cativante. A letra, sempre carregando aquele humor característico deles, é outro ponto alto da música. Sem dúvidas um novo clássico da banda.
Fat Snatchers (The Hippo Effect) começa com ritmo carregado e arrastado, desembocando em mais uma porrada da banda. Outra música com letra bem engraçada (que já é possível ver pelo título) e performances ótimas de todos. Nesta música é possível perceber elementos do metal tradicional.
Black Plague (BP) começa de repente, pegando-nos de surpresa, ainda bem que é uma boa surpresa, pois se trata de outro petardo bem feito pela banda. A música, embora não seja rápida, possui o velho sentimento que a banda sempre deixou presente em suas músicas. É impressionante como Andy é ótimo em seus riffs e solos extraordinários. Aumente o volume nesta também e cante em plenos pulmões mais um ótimo refrão.
Somewhere in Nowhere é mais uma música nervosa dos caras, ótimos riffs num ritmo perfeito para quebrar seu pescoço ao meio. O baixo se faz bem presente, dobrando o riff principal com a guitarra, dando um charme extra a música, bem como mais um excelente solo proferido pelas mãos de Andy.
The Agency é, em minha opinião, a mais fraca do álbum, talvez por ter um tom muito punk para meu gosto, mas enfim, creio que quem não tem problemas com esse lado mais punk da banda não verá problemas na música, talvez apenas no tempo de música; certamente não precisava de todo este tempo para desenvolver a música. Ao menos o refrão é bem legal.
Brain Piercing öf Death tem um ritmo alucinante, aliado a outro ótimo riff de Andy. Já é possível visualizar diversos moshes e circle pits quando tocarem esta música nos shows. Só não gostei muito do refrão que chega a ser um tanto bobo e infantil, se bem isso pode ser exatamente o que a banda queria passar. Os bumbos nesta música parecem entrar no seu estômago!
Beck's in the City me cativou logo de primeira, após a “Rules For Fools” esta é a minha preferida deste álbum. Ótimo refrão e o andamento da música são perfeitos para quebrar o pescoço mais uma vez. Em algumas partes da música lembramos o Sodom mais uma vez. Esta é certamente uma das mais diretas do álbum e com os riffs mais bem elaborados. Solo matador!
Comdemnation inicia com um som de baixo bem gordo e logo a pancadaria retoma. Outra música com bumbos enfurecidos que martelam os ouvidos e ótimos riffs e refrão, embora não seja uma música que salte os olhos, ela se destaca por passar com honestidade o som característico da banda.
Weekend Warriors com seus mais de sete minutos de música fecha este grande presente para os fãs (e futuros fãs) da banda. Nada de novo aqui, a não ser a grande performance de todos os músicos, mas isto também não é novidade, certo? Divirta-se com a parte melódica da música, em que é possível visualizar Gerre (já bêbado, claro) cantando a música. O humor da banda é, sem dúvidas, contagiante.
Fica difícil tirar mais alguma conclusão deste trabalho dos caras, ta ai uma banda que dificilmente desapontará os fãs, ainda mais agora que estão em plena forma (Gerre que o diga) para conquistar novas coisas. Fica ai a dica de uma grande banda que passou pelo teste do tempo, embora não seja tão reconhecida como Kreator, Sodom ou Destruction.

Track List:
1. Time Warp
2. Rules For Fools
3. Fat Snatchers (The Hippo Effect)
4. Black Plague (BP)
5. Somewhere In Nowhere
6. The Agency
7. Brain Piercing Öf Death
8. Beck`s In The City
9. Condemnation
10. Weekend Warriors

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Suicidal Angels - Dead Again (2010)



Após o aclamado Sanctify The Darkness (2009), o Suicidal Angels lança seu mais novo álbum, intitulado Dead Again. Este segue a linha de seu antecessor, contando com partes mais trabalhadas e algumas mudanças de andamento. É, sem dúvidas, um dos melhores trabalhos desses gregos. Com seu line-up contando com Nick (guitarra, vocal), Panos (guitarra), Angel (baixo) e Orfeas (batera), a banda recebe diversos elogios, sabendo aliar o melhor do bay area com o melhor do thrash alemão. Nas palavras de Mille Petrozza (Kreator), “They Kill”.
Damnation é a intro, conta com guitarras limpas que preparam os ouvidos dos ouvintes para o massacre sonoro que ocorrerá. Reborn In Violence começa em ritmo mais cadenciado, evidenciando o riff de guitarra, até que aos trinta segundo de música a porradaria come solta no melhor estilo destes gregos. As palhetadas nervosas são o grande destaque aqui. A música nos lembra os velhos tempos do Kreator, influencia básica para as bandas do estilo. Na metade da música, a intro do álbum é retomada, deixando a música bem diferente e trabalhada.
Bleeding Holocaust tem um dos riffs mais nervosos deste play, muita habilidade destes músicos. No mais, a voz de Nick fica no misto entre Tom Angelripper (Sodom) e vocais mais guturais; a música em si pode ser um pouco cansativa, mesmo com seus quase 3 minutos, e não difere muito do que já foi feito pela banda.
The Trial é outra das bem trabalhadas do álbum, ótimo riff de cordas soltas para bangear sem dó, haja pescoço! Não estranhe se demorar para que Nick comece a cantar, sem dúvida eles priorizaram os riffs e diversas cadencias que esta música possui em detrimento do conteúdo da música.
Suicide Solution é outra porrada bem dada, riffs cortantes e bateria enlouquecida fazem a festa de qualquer banger. A nota aqui vai para o baixo, ou melhor, a ausência dele; fica realmente difícil notar que há o baixo em muitas passagens de, na verdade, todas as músicas. Nesta música também fica evidente outra influência dos caras, o Tankard, não só pela pegada meio punk, como também na duração da música.
Beggar Of Scorn possui o riff mais diferente do álbum, carrega certa influência do death metal, sem deixar as características da banda. Após este riff, um momento mais cadenciado chega para acalmar os ânimos, carregando um clima sombrio graças à base de Nick e o solo sem frescuras de Panos. Após este trecho prepare-se para bangear neste ritmo contagiante que mostra o lado bay area da banda. Muito bom som, provavelmente a melhor do álbum. Ótimo solo ao final da música, cheio de melodia e tappings, seguido por um riff que parece já ter sido usado em algum de seus álbuns. Alias, este é o ponto que pega nesta banda, o uso de riffs muito parecidos pode ser um fator cansativo.
Victimized segue com o belo trampo nas guitarras e na bateria, mas não foge muito do que a banda já costuma fazer, tornando esta música apenas mais uma neste álbum. Até o refrão segue na mesma linha de outras músicas deles. O ritmo que começa praticamente na metade da música além de ser cativante e diferente, promove um bang insano, neste momento você já estará sem pescoço.
Violent Abuse é extremamente rápida, seguindo (mais uma vez) a linha adotada pela banda. Devo dizer que se não fosse pelo ritmo cadenciado que vem na metade da música, eu já teria pulado. Esse lance de as músicas parecerem muito iguais pode deixar o ouvinte cansado; elas podem funcionar muito bem ao vivo, mas no CD é realmente um martírio em determinadas situações, principalmente se você planeja ouvir o CD inteiro de uma vez. Claro que fãs da banda irão me mandar para o inferno...
The Lies Of Resurrection começa num tom mais carregado, com belo trabalho do Orfeas. Eis aqui um riff que realmente é cativante, talvez por ser relativamente simples. Infelizmente a alegria dura pouco e a porrada chega para atingir seus músculos, seguindo na mesma fórmula adotada pela banda.
Search For Recreation tem um riff meio que na linha do Overkill, riff este que evapora em segundo, dando lugar aos riffs do estilo da banda. Outra faixa que não tem nada de mais, a não ser o seu ritmo enlouquecido para bater cabeça.
Dead Again inicia com um ótimo riff calcado na corda solta e apresenta até um dobra de bom gosto, e mais uma vez dá lugar a porrada usual da banda. Outra música igual a diversas outras desses gregos. Se ainda tiver pescoço, acabe com ele nesta faixa.
Final Dawn é realmente a última do álbum. Se seu pescoço ainda estiver bom, pode se considerar um campeão, visto que no álbum todo, isto é priorizado. Nesta faixa é a única que o baixo aparece, dando ainda mais peso. No mais a música tem o mesmo estilo presente no álbum, destaque a voz de Nick que apresenta partes que lembram Max Cavalera nos tempos do Sepultura.
 Este álbum reflete o bom momento em que a banda está passando, tocando em festivais e abrindo grandes shows, além de ser muito bem falada pela imprensa. Para a banda dar o próximo passo, é necessário que fujam da fórmula pré estabelecida, buscando novos caminhos, pois a impressão que se fica ao ouvir este álbum é que de tão explorado, o som deles já fica “mais do mesmo”, em outras palavras, muito cansativo. Destaque para a capa do álbum, feita por Ed Repka (Megadeth, Death...), dando um aspecto ainda mais old school ao álbum.

Tracklist:
01. Damnation
02. Reborn In Violence
03. Bleeding Holocaust
04. The Trial
05. Suicide Solution
06. Beggar Of Scorn
07. Victimized
08. Violent Abuse
09. The Lies Of Resurrection
10.
Search For Recreation
11. Dead Again
12. Final Dawn




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Nova música do Deicide


Olá a todos. Novo ano e estamos aqui para continuar nosso trabalho. Gostaria de agradecer a todos pelos acessos e tudo mais. Aguardem novidades!
Bom, a banda de death metal americana, Deicide, disponibilizou sua nova música para os fãs. Confiram no link:
Nova Música
Embora a banda não faça muito minha cabeça, trata-se de uma música brutal e muito bem elaborada e técnica, que será apreciada por fãs e apreciadores do metal extremo em geral. O novo álbum tem data de estréia para 15 de fevereiro nos EUA, pela Century Media. O nome da obra é "To Hell With God".